NÓ DO SILÊNCIO

Não te alcança um corpo inteligente,

chegado à normalidade

não traz esperanças um corpo envolvente,

o clamado, pelas necessidades

e nas andanças um corpo delinquente

aos cuidados da promiscuidade

negas aventuranças, esse corpo resistente

colocados na fraternidade

solidários a isto

contemplados por isto

vestem-se de humanidades....

vi, nas alianças de um corpo insistente

os trançados de amabilidades,

imas de esperanças no corpo delinquente

acordados e sem validades

no cais, desesperanças de um corpo insurgente

os voltados, contra as liberdades

mas, a elegância de um corpo resistente

encontrados na autoridade

se, de vingança for meu corpo indulgente

privado dessa maldade...

todos os pendurados

todos os soldados

todos os aclamados, todos...

todos os esquecidos

todos os enfermados

todos fingidos, todos...

tolos condecorados

todos num só jazigo

todos os consolados

todos os coroados

todos... amigos!

Todos os desesperados

Bobos e escolados

Todos...

Mesmos os... contigo

Tao poucos e desalmados

Entorno do seu abrigo!

Todos, os desdentados

Todos os morridos

Todos os assaltados

Todos os empobrecidos

E, todos os ricos, bancos dos desempregados

Todos os bem vividos

Todos os feridos, rotos, salgados

Os banidos...

Salvo, os fingidos de salto em salto!

NÓ DO SILÊNCIO

erhi Araujo

erhi Araújo
Enviado por erhi Araújo em 15/07/2021
Código do texto: T7299871
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