A perplexidade das meditações.

Então o tempo acabou, tudo é passamento, o resto recorrência das dialéticas distantes.

O soluço das lágrimas, o delírio das etimologias, a destinação das palavras.

Portanto, qual a razão de desejar sonhar com algo que não pertence nem mesmo ao vácuo preso ao infinito com suas cores incompreensíveis.

Com efeito, o que somos, o contínuo presente no envelhecimento genético, o movimento dos eixos em consonância aos lados opostos, figurando no infinito a nossa imaginação.

Entretanto, você a destinação dos sonhos ao mundo apolínio ao vosso entendimento apodíctico.

Deste modo, descrevo a sua presença ao princípio composto da sua identidade substancializada.

A imaterialidade do método indutivo, a realidade fugitiva, o fundamento dos pressupostos negados, o entendimento das grandes intuições.

O que é a compreensão, variações hermenêuticas, produções ideológicas, nas constituições redefinidas.

Você as emoções imponderadas reescritas no olhar preposto a doçura dos vossos lábios.

Devo lhe revelar os segredos da mente, o vosso mundo cognitivo, as múltiplas memórias, as grandes descrições, todavia, rege neste solo, o anti entendimento.

A ausência das ausências, as nossas recordações, o que posso afirmar a não compreensão das repetências, este é o nosso mundo, a fantasia metafísica das incompreensões.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 15/07/2021
Reeditado em 15/07/2021
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