FANTASMAS INTERNOS

À noite, minha alma se cala

Meu corpo, fantasmagórico

Cálido e Horrente na escuridão

Assustado com as sombras na parede

Livros, fotografias e discos no chão

A deformação caucasiana no teto

Gotículas de uma chuva sombria

Respigavam no vidro do ínfimo quarto

A canção era lenta e marcante

A tempo pairava e minha visão

A enturvar diante do mistério

Que era pensar e lutar sozinho.

FELIPE DE CARVALHO
Enviado por FELIPE DE CARVALHO em 06/07/2021
Reeditado em 06/07/2021
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