FANTASMAS INTERNOS
À noite, minha alma se cala
Meu corpo, fantasmagórico
Cálido e Horrente na escuridão
Assustado com as sombras na parede
Livros, fotografias e discos no chão
A deformação caucasiana no teto
Gotículas de uma chuva sombria
Respigavam no vidro do ínfimo quarto
A canção era lenta e marcante
A tempo pairava e minha visão
A enturvar diante do mistério
Que era pensar e lutar sozinho.