O homem como produto de suas ilusões.
A vida uma breve passagem, apenas a temporalidade da existência, quando morremos desaparecemos.
Pergunto, onde estão os proto-hominídeos, os hominídeos, hoje homo sapiens, a evolução continua, as etimologias desaparecerão.
O que é o homem individualmente, absolutamente nada, tão somente o desejo de domínio, a representação da vontade.
A ilusão das ideologias, acreditarmos então em certas metafísicas, como se a cognição tivesse algum futuro, negando as variações genéticas.
O que somos, evoluções resultadas das mutações e adaptações, deste modo, as variações, o mundo as diversidades das mesmas coisas.
Do ponto de vista da sapiencidade, somos exatamente os mesmos, onde reside o perigo, nas manipulações ideológicas.
Com efeito, o que é uma ideologia, quando o pensamento não representa o que é a realidade em sua praxiologicidade.
Acreditar que a alma é diferente da cognição é uma ideologia, que o sapiens tem um DNA próprio, outra ideologia, que a natureza é comandada por um poder metafísico, totalmente ideológico.
Quase tudo é ideologia, a crença que o neoliberalismo deseja desenvolver a nação e não a burguesia.
Para uma pessoa ser culta, é fundamental ter domínio quase pleno da Filosofia, sem um bom conhecimento de Psicologia não é possível conhecer o funcionamento da mente.
Como ser culto, não basta estudar, pouquíssimas pessoas são cultas, normalmente são os grandes filósofos, estudei e estudo a Filosofia em sua totalidade, sei o quanto é complexa.
Um bom filósofo consegue libertar-se do mundo das ilusões, quem é o bom filósofo, aquele que tem o conhecimento da totalidade dos saberes.
Fenômeno muito raro, sempre procurei entender a complexidade através daqueles que compreendem a própria complexidade.
Em síntese sei que somos apenas um ser pensante, cuja linguagem muito confusa, desejamos saber o que não compreendemos, então somos nossas ilusões.
Edjar Dias de Vasconcelos.