Acrônico
Acrônico
Essa cinzura no tempo, no vento
Como nebuloso é o meu coração
Onde o chão esquecido, perdido
Partindo dois extremos na visão
Essas nuvens no pensar, arredias
Pesam como sinto passar os dias
Não conto e sabendo amar, vivo
E sigo com os perigos constantes
Não intento murmurar, sob tais
Céus fechados e nuances astrais
Aprendo lições preciosas, agora
Vou desaguar as gotas da chuva
Vou liberar os ardores, em junho
Encontrar liberdade a me esperar
Não poderia seguir em frente, eu
Acrônico, inquieto e desbravador
Victor Cunha
@_viccunha