Calor e Brilho

Calor e Brilho

Manhã fria, gotas de chuva caindo no telhado

Escorrem sobre a grama e mato molhado

Sem esperanças de que o sol venha surgir.

Cenário sombrio, de um céu mal humorado

Leva a alegria, deixando o pecado

De se acreditar que não se possa sorrir

Os pássaros não entoam o cantar de todo dia.

A flor tenta se abrir, arrancar do peito a melancolia

Quando crianças sonolentas passam para ir à escola

Tudo é tristeza sob a chuva que caía

Não se vê perspectiva nesta tela vazia

Como não há sentido em voo que não decola

E embora a luz do sol seja imprescindível

E anime o humano para o que é exequível

A luz própria há de surgir no eu profundo

É a pessoa buscando nessa luz incrível

Calor, Brilho e força no que há de invisível

Que mesmo invisível é sensível ao mundo

Então os sentimentos despertam, o dia se torna gostoso

Para um café com leite, um chocolate saboroso,

Um sanduíche de queijo quente bem derretido

E no jantar à noite, uma taça de vinho delicioso,

Acompanhando um prato quentinho e cremoso

Coisas que trazem ao rosto o brilho humano refletido

Portanto não permita que o frio venha apagar

A luz e calor que em sua alma existe e possa estragar

O seu brilho próprio, a integridade do seu ser

Porque no humano, o divino há de manifestar

Todo calor e brilho divino que o humano possa irradiar

Revelando o segredo, o equilíbrio, a essência do viver

Divino de Paula

Divino de Paula
Enviado por Divino de Paula em 20/06/2021
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