Calor e Brilho
Calor e Brilho
Manhã fria, gotas de chuva caindo no telhado
Escorrem sobre a grama e mato molhado
Sem esperanças de que o sol venha surgir.
Cenário sombrio, de um céu mal humorado
Leva a alegria, deixando o pecado
De se acreditar que não se possa sorrir
Os pássaros não entoam o cantar de todo dia.
A flor tenta se abrir, arrancar do peito a melancolia
Quando crianças sonolentas passam para ir à escola
Tudo é tristeza sob a chuva que caía
Não se vê perspectiva nesta tela vazia
Como não há sentido em voo que não decola
E embora a luz do sol seja imprescindível
E anime o humano para o que é exequível
A luz própria há de surgir no eu profundo
É a pessoa buscando nessa luz incrível
Calor, Brilho e força no que há de invisível
Que mesmo invisível é sensível ao mundo
Então os sentimentos despertam, o dia se torna gostoso
Para um café com leite, um chocolate saboroso,
Um sanduíche de queijo quente bem derretido
E no jantar à noite, uma taça de vinho delicioso,
Acompanhando um prato quentinho e cremoso
Coisas que trazem ao rosto o brilho humano refletido
Portanto não permita que o frio venha apagar
A luz e calor que em sua alma existe e possa estragar
O seu brilho próprio, a integridade do seu ser
Porque no humano, o divino há de manifestar
Todo calor e brilho divino que o humano possa irradiar
Revelando o segredo, o equilíbrio, a essência do viver
Divino de Paula