Liberto de mim!
Estou aqui, eu prisioneiro
Recluso ao meu próprio, ‘EU’
Um soberbo, "zé ninguém"
Que insiste fazer-me refém
Plagiador inconsequente
Dos sentidos consistentes,
Sinceros, versos meus!
Mantendo-me cativo em cativeiro
Preso grilhões, em porão empoeirado
A rimar uma dor que verseja
Sob o jugo incauto de sua inveja
Esse meu ‘EU’ imprudente,
Persuasivo e displicente
Ao léu, a me fazer remar, meu próprio barco!
A despeito de meu ' EU', sou eu dono de meus devaneios
A recusar-me, perpetuar SUA batalha inglória
Fazer calar meus dizeres prolixos, ...amainando
Diria até, por completo se calando
Cada vez mais concisos e reticentes
A conjuminar meus versos tão somente
Mudando eu, o rumo de minha própria história!
Mas, não tardará minha cólera e esperneio
“Pois descobri a tempo, ser eu mesmo, meu próprio ‘EU'
Quem impunha espada, gana e sanha
A valer-me em repertório de artimanhas
Quem avivará meu saudoso passado ausente
De um futuro incerto e tão somente
Pertencente, só a Deus!
Recluso ao meu próprio, ‘EU’
Um soberbo, "zé ninguém"
Que insiste fazer-me refém
Plagiador inconsequente
Dos sentidos consistentes,
Sinceros, versos meus!
Mantendo-me cativo em cativeiro
Preso grilhões, em porão empoeirado
A rimar uma dor que verseja
Sob o jugo incauto de sua inveja
Esse meu ‘EU’ imprudente,
Persuasivo e displicente
Ao léu, a me fazer remar, meu próprio barco!
A despeito de meu ' EU', sou eu dono de meus devaneios
A recusar-me, perpetuar SUA batalha inglória
Fazer calar meus dizeres prolixos, ...amainando
Diria até, por completo se calando
Cada vez mais concisos e reticentes
A conjuminar meus versos tão somente
Mudando eu, o rumo de minha própria história!
Mas, não tardará minha cólera e esperneio
“Pois descobri a tempo, ser eu mesmo, meu próprio ‘EU'
Quem impunha espada, gana e sanha
A valer-me em repertório de artimanhas
Quem avivará meu saudoso passado ausente
De um futuro incerto e tão somente
Pertencente, só a Deus!