DESBOTANDO A VIDA
                    OIP.yns_CoE0IAU8UcEOcY1VtgHaGK?w=229&h=190&c=7&o=5&pid=1.7               
Quantos ‘louros’ se colherão
Até ‘breu’ do abismo, dominar?
Tomar o verde total das matas;
O colorido, dos ainda floridos, jardins;
E num quase prenúncio de triste final;
Testificando o azul do céu se acinzentar!

                               OIP.2kF6rirn-N2YgdorNgYx8gHaHa?w=211&h=211&c=7&o=5&pid=1.7      OIP.ZxE_kWZuohEjRUiHRzumOgHaEx?w=286&h=182&c=7&o=5&pid=1.7
Quantas idas tardes douradas
Irão findar na areia alva, seu espraiar?
Quantas gotas, ainda vão tornar-se cascatas?
Gotejando abaixo de um céu, laranja/carmim;
Testemunhando um amor sem igual;
Pondo luz de arrebol, à morrer antes do luar!

                                           Z
Noites... quantas deverão suceder, clarão?
Juntadas às estrelas, ligando infinito e mar!
Vendo bem lá longe vindo, linda fragata;
Apontada, sob sons de anjos, harpas, clarins;
Estendido ao horizonte de veste colossal;
Apagando de vez, o que fez a lua pratear!

                                               OIP.ZH2yC20zSWaBYFtDv-fauQHaFZ?w=202&h=180&c=7&o=5&pid=1.7
Quantas madrugadas raras pós noites, advirão
Chamando o galo teimoso e seu estrepitoso, cantar?
Despertando idas e vindas, vidas nas ruas e praças;
Silentes dormentes, negros, brancos, tupiniquins;
Numa comunhão de povos, numa fusão fraterno-universal;
Até que um gesto revolucionário possa, enfim se levantar!

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SERRA GERAL
Enviado por SERRA GERAL em 18/06/2021
Reeditado em 18/06/2021
Código do texto: T7281476
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