Mistério
Nunca se sabe se são mais intensos (e volumosos) os sonhos, quando dormimos, ou apenas a capacidade de resgatá-los à luz do dia.
Nunca sonhei tanto
Ou passei a lembrar de o que antes se perdia
Se aguentasse dava férias para o sono
Dormir, só para dormir
Gasto noites
Passando a vida a limpo
Confusamente
Aprisionado ao passado
Mais das vilanias
Menos das regalias
Ando enjoado de sonhar
De tão reais
O corpo pede tempo
Descanso remunerado
Feriadão
Trégua
Alguém aí tem o telefone do Freud? Não me dou bem com amadores.