O Duro obscurantismo Humano de Não saber dizer Não
Relatar a dualidade faz nos sentir vulnerável
A quem diga que o paradoxo é a o mais doce cálice
Para aqueles que não tem nada definido
O fato é que expressar o não é uma dura irritação.
A dentro de nós barganhadores que nos controlam
Dias nebulosos que nos sabotam
Não escrevo poesia para ser compreendido
Mas para viver numa realidade alternativa.
A dias que expulsamos Deus da nossa Alma
Que seria mais fácil dizer não ao pecado
Que alimentamos as lascivas da carne
Que fazemos de tudo para viver um outro lado.
Olhando para o céu me perco em diversidades
Viajo sobre as sombras da minha consciência trágica
O homem é um rato afugentado em um corpo danado
Que só a paz pode fazer desse indivíduo alguém menos colapsado.
Tem horas silenciosas que me perco no reflexo
Cogitando meu espírito a caminhar sem mais profanações
Minhas promessas são fragmentos vazios pelo espaço
Seria muito mais fácil dizer não do que viver determinados atos.
O homem é um ser incontrolável viajando num mundo culpado
Não é de hoje que as facas não machucam mais do que alguns casos
Inúmeros são as historia dos antepassados falando de verdades
Que não suportamos ao nosso lado.
Queria dizer não a tantas coisas
Queria não ter que me prender as infrações humanamente contestáveis
Quero somente aprender a ser melhor
Do que viver na bipolaridade de um homem sem casa.
Será que eu realmente aceitei o amor de Deus para minha alma?
Será que sou um homem fugindo dentro de um labirinto falso?
Será que algum dia fui bom?
Ou menti para meus olhos diante do meu eu insanável?
Para que rimar em poesias óbvias...
Para que amar se não conseguimos chorar...
Por que não querer explicações que nos causem efeitos...
Isso tudo são sequelas que nunca daremos jeito?
Quero dizer não a tudo que não me faz bem
Quero repousar nos verdes pastos verdejantes
Tocar hinos falantes
Louvar sem peso na consciência
Fazer de tudo para me conectar com o Deus vivo.