Filho Pródigo
Aos ventos lanças teu grito
E neles ecoa a mensagem de tua revolução
Os planos, apanhas em manuscrito
Assim ocultas e consolidas tua conspiração
Mas há tanto andas pelos subterrâneos
Sem encontros na próxima estação
Em domínios de ratos, em sonhos sucedâneos
Letal exílio, voando na velha canção
Em teus olhos, bem no fundo
Mergulha em queda livre, quero que te lembres!
Limbo e incenso, longe deste mundo
A condenação a cruzar teu caminho para sempre
Dentro da noite, segue os olhos do mago
Cristais dourados, fuga em espirros de vulcão
Em teus sonhos, o mais alto preço é pago
Primitivos temores cavalgam a fúria do trovão