ÁGUAS SANTAS...


Primitivas, que vertem assoviando pelas costas altivas das serras
Para depois descerem encharcando, temperando as terras
Diáfanas, torrentes, vertentes, transparentes!


A se lançarem tranquilas sob fartos fios, à seguir feito ruas
Se misturando a barreiras rochosas, se desvão e se turvam
Caladas, vividas, corridas, sentidas!

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Ademais, à se derramarem em picadas, costões, grotões, descaminhos
Lépidas resilientes, à regar lavragens, movimentando rodados moinhos
Tolhidas, aviltadas, furtadas, roubadas!


Lotadando nuvens de algodão, advindas de rios, posta em mares
Que descendo se vão, leves ou pesadas, despencando do alto dos ares
Ácidas, molhadas, caras e raras!

Z

À sofrerem mutações, se transmutam em cheiros, olores, vários odores
Numa alquimia quase perfeita entre, fragrâncias, aromas e cores
Acondicionas, cirandadas, dosadas, envazadas!

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Demoliente, compostos emolientes, imponentes de raras riquezas
Que se prestam erguerem-se arranhas céus, invejadas retas belezas
Poeirada, misturada, moldada, cedimentada!

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Substâncias mortas, sobrepostas guardadas em prateleiras sombrias
Aquecidas ao extremo, pra em seguida voltarem a ser de novo frias
Águas subtraídas:
Ex fonte de vidas, vertidas!
Águas dos montes, de ex horizontes!

ÁGUAS SANTAS!
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""Partindo do pressuposto que águas correm, molham, ganham forças, sujam;
À perderem forças, viram pedras e morrem...


SALVEMOS POIS O PLANETA ÁGUA, ANTES QUE...."" 
SERRA GERAL
Enviado por SERRA GERAL em 11/06/2021
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