Julgamento promulgado

Não se incomode meu Caro juiz, promulga!
O teu julgamento da conduta que atribui
À minha pessoa, porém sei que nunca fui
A pessoa leviana e imoral como me julga.

Com educação eu compartilho gentilezas...
Mas nesse mundo de interesses e falsidade
Mesmo o desenho de uma rosa é “liberdade”
Que eu dou às mentes cheias de impurezas.

Muitos amigos se afastam me condenando
Querendo ser mais moralistas e insuspeitos
Na minha forma de agir acham defeitos...
Alguns pensam que estou os envergonhando.

Mas se pensam que com isso eu enfraqueço
Que vou mudar para caber em seus padrões
E se eles me julgam capaz dessas podridões
Não me conhecem. Eu não sou o que pareço.

Minha natureza muito expansiva e carinhosa
Não vou mudar, pois, dissimulação me ojeriza.
Se realmente pensam que isso me desvaloriza
Suas atitudes mostram-me a índole duvidosa

Amizade de pessoas cuja “conduta é impoluta”
Eu dispenso, pois reconheço as minhas falhas.
Da falsa moral que vem do afeto em migalhas.
Eu já não preciso e tenho certeza absoluta...

Adriribeiro/@adri.poesias
Adriribeiro
Enviado por Adriribeiro em 03/06/2021
Código do texto: T7270606
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