O entendimento metafórico do mundo linguístico como produto da inconsciência.
Como foi difícil o desenvolvimento das etimologias, a construção das palavras, na formulação dos conceitos, quando possibilitaram o nascimento das proposições.
Antes já era possível o som, entretanto, não a linguagem, praticamente impossível a comunicação, profundo agradecimento ao povo Fenício.
Quando então na grande Mesopotâmia, em pleno mundo desértico a criação do alfabeto, as palavras puderam ser construídas, das tribos semíticas ao mundo latino ocidental.
Os homens conseguiram falar, deste modo, as construções linguísticas, nasceram as ideologias produtos hermenêuticos, hoje as interpretações, a grande pergunta, o que é a verdade apenas um método ideológico.
O homem conseguiu pensar nascendo o pensamento na perspectiva do mundo, todavia, sem compreender a estrutura do cérebro, como a consciência é uma ficção, não consegue libertar dela mesma.
Deste modo, o entendimento, é apenas a representação da estrutura linguística, sem compreender o sentido da fala.
A imagem do entendimento, apenas o construto social, o homem produto do seu habitat, não tem como ser diferente, sendo fruto das relações econômicas, é deste modo, o entendimento, a mais sofisticada manipulação.
O homem é o seu cérebro, sendo o referido sem domínio sobre si mesmo, de tal modo, o homem não sabe a razão pela qual não sabe.
Apenas a estrutura linguística domina o modus de pensar, quando a memória é colonizada, nasce o espírito alienado, sem margem dialética para compreensão do entendimento.
Assim sendo, desde o primeiro momento da produção do som, o mistério da linguagem, a incompreensão das palavras, faz o homem não ser os entendimentos exegéticos, apenas um animal falante com mesma estrutura linguística, procurando entender o que somos.