Paranoias
Ao pensar
Volto a existir.
Sempre insisto
Em meios sem sentido;
Todo dia tentando achar motivos
Para paranoias que crio
Paranóias sem sentidos.
Nela nada faz sentido
Sempre vamos sem explicação
Ou um grande motivo
Mas talvez por consequências de atos vividos.
Mas ainda porque ser tão emotivo
Sendo que ninguém valoriza isso;
Dores insuportáveis
Vazios intermináveis
Sentimentos esquisitos.
Cada dia
Um a menos a ser vivido
Tudo que sinto
É porque existo
Ai está a ruína
De tudo isso.