O fundamento do anti princípio, como causa da anti causa.
Melhor ser deste modo, a fortiori, não é necessário ter ideologias, o meu preceito epistemológico sustenta-se no princípio da incausalidade, o mundo se efetivou por meio da anti causa.
Com efeito, as recomendações idiossincráticas.
O que determina o ser, exatamente o não ser, antes da cor azul do infinito, o cosmo era escuro e frio, compreendo os eternos recomeços, até o fim do reinício.
Desta forma, o mundo apofântico.
Assim sendo, como a anti lógica, transformou-se em lógica, a reconstrução das reconstruções, a sustentação das ilusões metafísicas, o destino era então as ondulações do vento, o tempo não tinha existência.
O entendimento do não efeito, o princípio da anti causa, a inexistência se fez existência, a cognição em ideologia, qual é então o fundamento, a anti matéria como matéria, este é o meu mundo linguístico.
Portanto, imagine a exaustão da energia de hidrogênio, sem os sóis o universo ficando frio e escuro, conglomerados de gelo, o reinício como produto da destruição.
Todavia, o cosmo pensado, refletido na inconclusão, a verdade aproximada, qual é de fato a nova historicidade, a não serem nossas ilusões.
O que não se teve matéria, sem origem, não poderia ter causas, quando houve o início, não é possível a existência, meio e fim, apenas o desaparecimento, este é o meu mundo epistêmico.
Acredito na ausência de tudo, como sempre foi desde o princípio, imaginando que na doçura das águas no campo, o sol escondido por detrás das montanhas, no amanhã um tempo inexistente, objetivamente esquecido, tão somente o princípio do fim.
Edjar Dias de Vasconcelos.