Belas frases construídas por Edjar Dias de Vasconcelos.
Não existe o que é certo ou errado, o que há é a interpretação do erro como verdade, no entanto, o que é o erro, a interpretação da verdade como mentira.
Deste modo, o que é correto não é certo, define-se o princípio fenomenológico do engano, o que deve ser esclarecido o não entendimento indutivo da realidade linguística.
O que é o fundamento hermenêutico, a ausência de exegese, como funciona o sujeito cognitivo, o princípio kantiano da razão, a percepção a representação do próprio habitat, o homem é o seu mundo cultural estabelecido.
Portanto, a cognição a representação do homem como produção do seu meio cultural, o homem é a alienação da estrutura psíquica social, a ignorância como produção do entendimento.
Portanto, o melhor modus de ser, não deixar a razão substanciar por uma lógica logocêntrica, se deste modo não proceder, fará do vosso entendimento a mais absoluta cegueira.
Não enxergamos com os olhos, todavia, com a estrutura linguística do cérebro, a questão fundamental é que a consciência é determinada através da inconsciência, uma vez substanciada, a razão transforma-se em escrava do entendimento.
O homem como princípio de identidade não consegue superar o próprio princípio, o homem é o seu cérebro, sendo o referido produções ideológicas culturais, as convicções fundamentam em estruturas antropológicas, quando o cérebro estabelece as razões, o cérebro perde a racionalidade.
O homem comporta por meio do delírio, sem entender a mecanicidade do funcionamento da mente, imagina sempre ter razão, quando a razão é produto do equívoco da compreensão hermenêutica.
Deste modo, a principal problemática do conhecimento, as categorias apriorísticas do entendimento, são possíveis quando o conhecimento resulta de uma síntese entre o sujeito que conhece e o objeto que é conhecido.
Assim sendo o objeto que conhecemos, determina ideologicamente o sujeito, o conhecimento transforma-se como resultado na estrutura cognitiva, a realidade sintética do sujeito linguístico.
Com efeito, não conhecemos as coisas como são, todavia, como as percebemos, o mundo é percepção equivocada que temos das representações ideológicas.
Existe apenas a percepção, a dificuldade do sujeito cognitivo, o que identificamos não representa a realidade do sujeito do espírito, o que é verdade do ponto de vista da cultura, o equívoco epistêmico do desejo de domínio.
Edjar Dias de Vasconcelos.