HORA DO POEMA
Uma urgência...
vômitos de reminiscências.
Entre vivências e delírios,
feroz e agudamente
um poema se constrói!
Ri, chora, anima-se,
sorrateiramente chega
e às vezes vai embora.
Há morte no poema,
corte visceral no léxico
em busca de um fonema.
(Este poema foi inspirado no poema “AFINAL COMO SE CONSTRÓI UM POEMA?” De Pedro Cabral, poeta português)