UM PORTO SEGURO
Navego pelo infinito do oceano
Em um frágil barco de papel
À procura de um porto seguro
Enfrento águas turbulentas
Ondas furiosas e imensas
Sem achar o caminho que busco
É um barco apertado
Imaginário e sem segurança
Vou navegando a esmo
Perdida na imensidão do vazio,
Velas velhas e molhadas
Gastas pela ação do tempo
Que não respondem ao vento
Dificultando a direção certa
Um lugar acolhedor e seguro...
Agora a chuva desce forte
Tornando-se difícil achar o norte
Logo o sol surge no horizonte
O mar torna-se calmo
O barco se apruma no rumo
Vai seguindo sozinho ao destino
Até a paragem desejada
Um porto seguro
Que tanto procuro.