A soberania da abstração.
Quero entender o infinito do universo, ver a cor da incausalidade, a origem do anti princípio, se é possível sonhar a compreensão do anti fundamento.
Compreenda então, o silêncio da alma, como foi elaborado a minha cognição, a natureza da minha essência.
A hermenêutica da anti matéria, como foi possível a ausência de substancialidade, deste modo, sou a negação das ilusões, quero saber a realidade da continuidade.
O que é a incandescência do cosmo, a existência da vosso éskhatos a magnitude do delírio.
O meu mundo apofântico, o epoché escatológico substancializado em minhas proposições apolíneas.
Por favor entenda quem sou, a invenção do meu substrato, o trilho por mim epistemologizado, o tamanho do vosso habitat .
Portanto, falar bem ou mal não significa nada, porque sou o brilho da inexistência, a repetição interminavel do átomo quântico.
O meu sorriso sustenta no encantamento da cognição, sei o quanto não sou nada, uma onda interminavel de insignificâncias.
Deste modo, posso lhe dizer o eco da minha voz, o vosso orgulho o delírio do seu mundo.
A sua essência o rasto metafísico, nada além do vosso desespero, esse mundo a negação do seu entendimento.
Nada além de um breve passado, recordar é adiantar o passado, ser as recordações do futuro, como a luz de hidrogenio, a incandescência do sol, o azul branco e negro ao mesmo tempo.
Sou apenas a recordação das incausalidades.