Homenagem a uma magnífica mulher Batista de Vasconcelos.
No princípio era um esplendor, olhos azuis, a face do seu rosto com incandescência, sorriso cheio de doçura, indelével o vosso encantamento, a mais pura exuberância, sou a vossa substancialidade.
Contemplação de menina em vossa juventude, Neta de João Batista Carneiro e Cândida Maria Carneiro, Filha de Maria Bilica Batista de Vasconcelos e Primo Machado de Vasconcelos, também neta de Manuel Adriano Manuel Adriano Machado de Vasconcelos e Maria Fortunata Machado de Vasconcelos.
Parente distante distante de Juvenal Carneiro Leão e Rita Carneiro Leão, no seu passado genealógico, através da evolução mitocondrial na época de Jesus Cristo era judia, na Idade Média alemã, espanhola, portuguesa, na contemporaneidade brasileira, encerando a vossa genética no solo quente de Itapagipe.
Entretanto, sou a vossa continuidade, a sua substancialidade, recordo da vossa doçura, do seu inefável sorriso, ainda era menino lhe prometi que iria lhe imortalizar em um belo poema, foi a nossa última conversa, beijei o vosso rosto, foi a nossa despedida.
Ficou dentro da minha alma a vossa contemplação, o seu esplendor de mulher, partículas de ouro, a vossa exuberância, encantamento da essência humana.
Você o meu substrato, a minha genética, sou todas suas extensões, ainda quando era semítica, o orgulho da minha existência.
Maria Gumercinda Jesus de Vasconcelos, a mãe de Nicomedes Costa de Vasconcelos, o meu pai.
Edjar Dias de Vasconcelos.