O silêncio das grandes proposições pós contemporâneas.
O que é a cegueira, quando o escuro é maior que a escuridão, antes a luz estava acesa, deste modo, funciona a mecanicidade dialética destruidora da razão.
Assim sendo, o substrato da estupidez, maior que a própria luz, a prevalência apenas das trevas iluminadas através da luz apagada, motivo pelo qual a benevolência é opressora.
Quando que a justiça é a representação da dissimulação, no uso da hermenêutica objetivando a defesa do bem, com a finalidade de fazer prevalecer o mal.
Tenha medo dos seus defensores éticos, são os verdadeiros opressores, eles querem que você entenda que eles são seus libertadores.
Os verdadeiros sábios são essencialmente humildes e compreendem a filosofia dos manipulares, tudo o que eles querem é que você não seja seu escravizador.
O homem com ausência de caráter, aquele que objetiva a construção do bem, com a finalidade da destruição do seu opositor.
Como se define o mal caráter, apropriação da fé substancializada exatamente através da má fé, a defesa ideológica das proposições a sociedade, a ideia que o fundamento da sua ação defende a civilização.
Onde está o perigo da cognição perturbada, o indivíduo apresenta-se exatamente como uma pessoa boa, em defesa de um suposto bem, com a finalidade de objetivar a destruição do princípio de identidade do seu adversário.
Os bons são exatamente aqueles que não têm ideologias, constroem o princípio da identidade fundamentado no humanismo, são normalmente ateus.
Todos os sonhadores com a justiça, costumam desenvolver a vingança como fundamento reparador, aqueles que desejam o bem, o ódio é tanto que objetivam tão somente o mal.
Se o mal define-se por proposições culturais, se a cultura é o anti fundamento das proposições normais, a lógica do bem sempre será o mal, deste modo, a verdadeira perversidade está nas ações daqueles que sonham com um mundo melhor, na construção da desigualdade social.
Precisamos ter medo dos sabedores da verdade, pelo fato de serem defensores das ideologias, na verdade buscam seus interesses de domínios.
Os verdadeiros sábios são aqueles que menosprezam a sabedoria, pois sabem a fonte do anti saber, entretanto, não podem revelar a verdade na ignorância.
Entretanto, usam da epistemologia para a construção do próprio convencimento.
O que é a morte, a continuidade da vida, fundamentada no princípio da transformação química da natureza, assim sendo, nada acaba, existe apenas a mudança como substrato da continuidade natural.
Com efeito, a matéria é sempre permanente, de tal modo, é impossível a ressurreição, pois morre apenas a cognição, a essência do fundamento, a natureza, deste modo, somos tudo.
Cada pessoa é a eternidade das suas cópias anteriores, não podemos condenar a nossa origem genética, pois a somos a eternidade da nossa replicação, até quando o sol não exaurir definitivamente sua energia de hidrogênio.
Tudo voltará ser escuro, desértico e frio, pois o princípio da origem é a anti origem, o infinito azul como reflexo da água e das matas, voltará a ser tenebroso.
Com efeito, não somos nada, pelo fato de sermos o princípio da anti causa, a única realidade permanente é a anti matéria, deste modo, somos o fundamento da anti existência, na constante metamorfose do vazio.
Os verdadeiros canalhas são os paladinos da moralidade, fazem uso da ética para destruírem as relações civilizatórias, o que eles buscam a construção do Estado, como modus de escravização dos enfraquecidos socialmente.
O que é a liberdade o direito de ficarem calados, o silêncio da dominação, como dominados lutam em defesa dos seus opressores, detestam os libertadores, transformando a desgraça em virtude, motivo pelo qual acreditam em deuses.
O que é essencialmente nojento em um latino americano, um descente de escravos servindo de mula para seus patrões, pelo fato de não ter superado a ideologia da pastagem.
O homem branco, antes da colonização no ocidente era o verdadeiro oprimido, na figuração dos antepassados, motivo pelo qual na idade pós contemporânea, odeia os novos dominados.
Edjar Dias de Vasconcelos.