HOMÓLOGOS

Tic-tac, tic-tac, tic-tac, lá se vai, as nossas vidas nos ponteiros.
Esse trinômio, horas, minutos, e segundos..., é algoz, e são nossos patrões.
E nem nos damos conta, de que somos reféns, dessas tríades, sem opções...
O pião, os peões, giram..., e vamos girando, girando, autônomo,subalternos.
Adstritos às nossas pressas alinhavamos os nossos desejos nossos acertos.
Somos plurais, um CPF e outros números que nos humaniza e desumaniza!
Disparamos lépidio desenfreados inconclusivos nessas pistas de fórmula 01.
Às  vezes as engrenagens emperram acenam e gritam nos pedindo socorro...
Às vezes nem saímos do pitstop as panes no motor ter, e ser, se confundem.
E as bandeiradas são miragens, são linguagens da cor das nossas fantasias.
Ficamos engarrafados, ilusória dicotômica paralelas dos nossos quotidianos,
Massas isomórficas vieses selos de mesmos protótipos, e de mesmas redes...
Movendo, as peças nos tabuleiros de xadrez da vida, com o mesmo tirocínio!
E em dados momentos é princípio!  O rei em nós perde a coroa, xeque mate!
E as linhas limítrofes, do que é, e o que deveria ser, fazem apenas apologias...
Dado que, não conjugam os verbos não visitam Pandora a caixa não se abre!
Dessa maneira tudo o qual sacrificamos no coração desacelera, tic-tac, tic-tac...

Porém, não abra mão o responsável pelos roteiros de sua vida é você mesmo.

Albérico Silva