Noites.

Nas noites mal dormidas sem
esperança que vem, rasga e feri em
nossas andanças no seguimento da vida.

E juntos de mãos dadas laceia o monte
 em nossas lembranças,

olhamos para traz e continuamos na maré em vontades
 ceradas no barco sem vela.

O amigo que dá o abraço
cansado do tédio, procura o
espaço na vigilía de um sentinela.

Depois das noites, 
que fora marcado em profundas feridas
tecem os sonhos no marchar para a vida.

Quando a noite entra se observa o luar
na retomada dos  sonhos 
sonhada em quimeras no declínio da vida. 

Hilton Rubens
Enviado por Hilton Rubens em 11/04/2021
Reeditado em 19/09/2022
Código do texto: T7229354
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