Noites.
Nas noites mal dormidas sem
esperança que vem, rasga e feri em
nossas andanças no seguimento da vida.
E juntos de mãos dadas laceia o monte
em nossas lembranças,
olhamos para traz e continuamos na maré em vontades
ceradas no barco sem vela.
O amigo que dá o abraço
cansado do tédio, procura o
espaço na vigilía de um sentinela.
Depois das noites,
que fora marcado em profundas feridas
tecem os sonhos no marchar para a vida.
Quando a noite entra se observa o luar
na retomada dos sonhos
sonhada em quimeras no declínio da vida.