Apropiação indébita
E Deus criou a terra, o céu, o mar...
o rio, a floresta, o pôr do sol...
o som do sabiá, do rouxinol...
a noite, as estrelas, o luar...
Criou os animais, de par em par,
e para cada par um grande amor.
Não deu a seu niguém, o Criador,
direito de alguém se apropriar.
E Deus então criou o ser humano,
que foi evoluindo ano a ano...
até sobrepujar o próprio Deus:
cercou o rio, o mar, o céu, a terra...
assassinou seus pares, fez a guerra...
e se pôs a gritar: —É tudo meu!
E Deus criou a terra, o céu, o mar...
o rio, a floresta, o pôr do sol...
o som do sabiá, do rouxinol...
a noite, as estrelas, o luar...
Criou os animais, de par em par,
e para cada par um grande amor.
Não deu a seu niguém, o Criador,
direito de alguém se apropriar.
E Deus então criou o ser humano,
que foi evoluindo ano a ano...
até sobrepujar o próprio Deus:
cercou o rio, o mar, o céu, a terra...
assassinou seus pares, fez a guerra...
e se pôs a gritar: —É tudo meu!