LENÇO DA MEIA NOITE
No suspiro da meia noite
Trazendo alvoroço no peito
Chuva que molha o ego
Batizando os lençóis
Ah! Minha vida louca
Eu sei onde quero ir
Tú sabes onde posso chegar
Sou tua neste mistério
Não me queiras só agora
Anseio escrever no diário
Aclamando aos mares
Que dos olhos caem
Uma constante harmonia
Aquela que trouxe do berço
Semear nas bordas o futuro
Observando o horizonte
Se o lenço aceitar o choro
Riquezas que convém
Um elo entre as extremidades
Deixando harmonia ao solo
Em noite escura
Entrelaçando pensamentos
Nas bordas da taça
Ficaram as lembranças
Orvalho dando um charme
Assoviando os anseios
Marcas que envolvem
Dando sabor ao vinho
Cachecol cobriam partes
Degustando a memória
Amando o formato
Movimentos sentidos
Cuidando as estreitas
Dando formas aos delírios
Amando na inocência
Nos anseios da alma.