MÃOS PELA ARTE
O pensamento voa
quando toco a sua mão.
Sinto o cheiro,
o jeito de um povo,
tão fértil como a essência
da chuva que cai no chão.
Há magia nas projeções
dos desejos, das mãos
e da realidade.
A imagem enfeitiça-me.
Seu gesto em mim,
repovoa-me.
Acorda a lembrança
quando o amparo
eram as cavernas
em tempos glaciais.
A flecha do tempo
acertou-me,
suas mãos acalantam
memórias antigas,
como uma cantiga
que despertou
o mais humano
que existe em nós.
Suas mãos acariciam
o espírito imortal das artes
que existe no homem,
flertando com o instante
que virá.
(Cueva de las Manos, Santa Cruz - Argentina)
O pensamento voa
quando toco a sua mão.
Sinto o cheiro,
o jeito de um povo,
tão fértil como a essência
da chuva que cai no chão.
Há magia nas projeções
dos desejos, das mãos
e da realidade.
A imagem enfeitiça-me.
Seu gesto em mim,
repovoa-me.
Acorda a lembrança
quando o amparo
eram as cavernas
em tempos glaciais.
A flecha do tempo
acertou-me,
suas mãos acalantam
memórias antigas,
como uma cantiga
que despertou
o mais humano
que existe em nós.
Suas mãos acariciam
o espírito imortal das artes
que existe no homem,
flertando com o instante
que virá.
(Cueva de las Manos, Santa Cruz - Argentina)