Atalho para a felicidade
Desde os primórdios da nossa idade...
Somos seres dependentes da felicidade;
E buscamos de toda forma...
Saciar a nossa vontade;
Quando éramos inocentes...
Ela estava presente na simplicidade;
E não precisava muito...
Para alcançarmos a saciedade;
Mas o tempo passa...
E surge um adulto sem graça...
Quando perdemos a nossa essência;
Esquecendo da raiz da nossa existência;
E buscamos a plenitude a todo custo;
Quando enxergamos a realidade...
Tomamos um susto;
Aí procuramos de forma errada...
Preencher alguns vazios da nossa estrada;
Construindo pontes de ilusão;
Para unir abismos...
Que obstruem o nosso chão;
Abismos que consomem o nosso ser;
E assim seguimos...
Existindo sem viver;
Talvez seja a hora de renascer;
Talvez devemos voltar no caminho...
E trazer para frente...
O que deixamos para trás;
Devemos buscar...
A simplicidade esquecida;
Em alguma viela de nossa vida;
E seguir adiante com humildade
Pois, a simplicidade...
É o atalho mais curto para a felicidade.