Imaginação Intuitiva.
Não estou interessando em construir nenhuma epistemologia, sei que a verdade depende de algum método hermenêutico.
Com efeito, a exegese é a construção das ilusões.
Deste modo, a sabedoria é sempre a formulação das ideologias, neste instante, não quero ser a perdição de uma razão instrumentalizada.
O tempo é o passado reformulado, o presente o futuro destruído, o meu cérebro não funciona por uma memória logocêntrica.
Não quero ser a escravização do meu ser, entretanto, a liberdade é apenas a negação dos meus sonhos.
Entendo a mecanicidade do domínio do meu cérebro, de tal modo, a insustentabilidade dele mesmo, a negação da negação é com efeito, a afirmação.
De tal modo, como libertar da anti razão, funcionando como domínio das fantasias, sou o que sou, porque este é o meu mundo apodíctico.
Alucinação é o destino, sem perspectiva a substancialidade metafísica, sabia pelo menos imaginava, a loucura a essência da ternura.
Esplendor sem dignificação, a sombra como resto de poeira química, sei apenas o futuro da negação, este é o vosso mundo, um sono eterno como se fosse realidade, os olhos fechados.
Então o que dizer a misericórdia das vossas ilusões, as emoções tremendo, o fim está longe de ser iniciado, melhor então recordar, o medo tomou conta das possibilidades.
Todavia, o azul do infinito, será eternamente azul, o sol não perderá sua incandescência.
Melhor imaginar, imaginar, imaginar depois dormir.
Edjar Dias de Vasconcelos.