Imaginação Intuitiva.

Não estou interessando em construir nenhuma epistemologia, sei que a verdade depende de algum método hermenêutico.

Com efeito, a exegese é a construção das ilusões.

Deste modo, a sabedoria é sempre a formulação das ideologias, neste instante, não quero ser a perdição de uma razão instrumentalizada.

O tempo é o passado reformulado, o presente o futuro destruído, o meu cérebro não funciona por uma memória logocêntrica.

Não quero ser a escravização do meu ser, entretanto, a liberdade é apenas a negação dos meus sonhos.

Entendo a mecanicidade do domínio do meu cérebro, de tal modo, a insustentabilidade dele mesmo, a negação da negação é com efeito, a afirmação.

De tal modo, como libertar da anti razão, funcionando como domínio das fantasias, sou o que sou, porque este é o meu mundo apodíctico.

Alucinação é o destino, sem perspectiva a substancialidade metafísica, sabia pelo menos imaginava, a loucura a essência da ternura.

Esplendor sem dignificação, a sombra como resto de poeira química, sei apenas o futuro da negação, este é o vosso mundo, um sono eterno como se fosse realidade, os olhos fechados.

Então o que dizer a misericórdia das vossas ilusões, as emoções tremendo, o fim está longe de ser iniciado, melhor então recordar, o medo tomou conta das possibilidades.

Todavia, o azul do infinito, será eternamente azul, o sol não perderá sua incandescência.

Melhor imaginar, imaginar, imaginar depois dormir.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 01/04/2021
Reeditado em 01/04/2021
Código do texto: T7221579
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