O circo vive, o circo fica!
O circo me remete à alegria.
Alegria de fabricar felicidades,
de conquistar, de brilhar, luzidia,
de viajar por regiões, estados, cidades.
A tenda está armada, soberana!
Os artistas, da viagem, cansados, têm gana!
Tem malabarista, equilibrista, palhaço e ilusionista...
Tem acrobata, monociclo, tem drama? Contorcionista.
Já disse Gonçalves, nosso maranhense poeta:
"Viver é lutar.
A vida é combate,
Que os fracos abate,
Que os fortes, os bravos.
Só pode exaltar."
Os circenses são fortes, são bravos, com garra,
nem que seja na marra,
hão de o descaso com a cultura combater,
pelo Brasil afora, as barreiras romper.
E a Escola Nacional de Circo deve, forte, permanecer!
Permanecer para não nos deixar órfãos, não morrer!
Luiz Olimecha fica! Fica para o circo viver,
deixando herança cultural, novos artistas crescer...
Unindo tradicional e original, um novo Circo renascer!