A consciência como desejo da produção da verdade como mentira.
O homem é o seu modus ideológico, o seu princípio de identidade formatado na memória. Deste modo, o homem é a sua vontade de domínio.
Com efeito, o que é o saber, uma representação ideológica hermeneuticisada pelo sujeito cognitivo, na produção do objeto percebido através do sujeito como projeção da consciência estruturada.
De tal modo, o homem é o seu cérebro, a verdade é sempre a subjetivação do mundo compreendido, ideologizado na projeção da consciência substancializada. Portanto, o homem é quase sempre seus equívocos.
Assim sendo, o homem não conhece as coisas como elas são, entretanto, como são percebidas, interpretadas, ideologizadas.
Portanto, tudo que é possível saber, depende exclusivamente do sujeito, da ideologia da memória formatada, o homem é a representação enganosa da hermenêutica como método na produção da verdade como resultado da mentira.
A representação da consciência cognitiva não corresponde a realidade, todavia, a ideologia do desejo, motivo pelo qual a consciência fenomenológica é ilusória.
Com efeito, o mundo linguístico não é fruto da verdade, entretanto, do desejo como mentira, na produção do domínio.
Podemos afirmar não há uma realidade a priori a própria consciência, representando a verdade, o conhecimento existe a partir do sujeito, como produto do meio linguístico.
O homem é o seu curral social, a consciência é a manifestação do meio, o homem representa através da linguagem apenas a sua produção cultural deteriorada do ponto de vista da linguagem.
O homem cognitivo apenas a expressão da cultura manipulada como expressão epistemológica na sustentação da manipulação do entendimento logocêntrico.
Só existe conhecimento, pelo fato da existência do sujeito, primeiro precisa existir, motivo pelo qual Sartre afirmou a existência precede a essência.
Desde modo, o objeto do conhecimento é condicionado pelo sujeito, de tal modo, a representação da verdade é uma ilusão da própria consciência, o homem não tem domínio da estrutura do cérebro, a referida domina a mente como consciência desvinculada do mundo real.
Epistemologicamente do ponto de vista da análise o homem não compreende a verdade, pelo fato da referida não ter existência, refiro especificamente em relação o saber do espírito.
Portanto, o homem é a sua própria ilusão, a sua vontade como mentira construída representando a verdade como ideologia hermenêutica.
O homem deseja produzir a verdade, no entanto, produz a mentira, como se fosse a verdade representada, o homem é a sua própria ilusão como princípio de identidade.
Com efeito, o homem não tem consciência da anti consciência como fundamento da verdade, a vida cognitiva substanciada na interpretação.
Em tal eficácia o engodo da consciência representada pelo sujeito preso a sua estrutura de cérebro mitigada continuamente.
O homem é a construção da sua ilusão representada como princípio exegético, sempre imaginando ter domínio por meio do cérebro das ideologias formatadas.
Porém, a consciência do espírito, não refiro a consciência indutiva, não tem domínio da própria consciência, seu fundamento tem como lastro a anti consciência, significando portanto, a não existência da consciência com pleno domínio.
A mecanicidade do cérebro não destrói o princípio de identidade, em referência o homem é o seu cérebro, fenomenologicamente não muda, comporta segundo a ideologização da memória formatada.
Edjar Dias de Vasconcelos.