FAÇA DE CONTA
Faça de conta
que a cegueira inexiste
para que o sol
não se desaponte!
Visão íntegra,
da cegueira torpe,
espreita à esquina
ao norte, sem horizonte!
Há restos, há sensações.
Sanções e desilusões
nas plataformas da vida
e cegueira das visões!
Monções nos corações
de milhões!
Lanternas em quietude,
falsos jargões!
Sossego e dor,
consciência do mundo.
Destino, de postiças verdades,
afaga a máscara em ais de mágoa.
Faça de conta
que o coração navega calmo
e o sono será tranquilo!
Não em vão, o luar desponta,
estendendo vida a noite longa!
Indefinida, será a noite!
Faça de conta
que a cegueira inexiste
para que o sol
não se desaponte!
Visão íntegra,
da cegueira torpe,
espreita à esquina
ao norte, sem horizonte!
Há restos, há sensações.
Sanções e desilusões
nas plataformas da vida
e cegueira das visões!
Monções nos corações
de milhões!
Lanternas em quietude,
falsos jargões!
Sossego e dor,
consciência do mundo.
Destino, de postiças verdades,
afaga a máscara em ais de mágoa.
Faça de conta
que o coração navega calmo
e o sono será tranquilo!
Não em vão, o luar desponta,
estendendo vida a noite longa!
Indefinida, será a noite!