Platão! Estou na caverna
Platão! Estou na caverna
e quero ser libertado.
Vejo sombras ao meu lado;
quero a luz que liberta.
A escuridão me atordoa;
objetos flutuam
sem mãos que se imponham;
ruído ao ouvido soa.
A luz de fora cega,
aturde meus sentidos;
na gruta somos banidos,
acorrentados, sem trégua.
Onde está a verdade?
Na escuridão do covil
em condição servil
ou na luz com adversidade?
©Bispoeta