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Banal
O banal está diante dos nossos olhos,
a morte escancarada na face;
como são tristes esses dias sombrios
de um povo que morre nesse disparate.
Como são banais as falsas crenças
daqueles que pregam a palavra;
orações vazias lançadas ao vento
dos que normalizam a morte - desdenha.
Não! Não é seleção natural,
a Deus não imponha esse papel.
A natureza tem suas rebeldias;
mas, ao homem cabe a sabedoria.
A ciência age e dar respostas
para o mal que assola o mundo
porém, o que dizer do negacionismo
que banaliza a vida, um absurdo.
O Brasil clama vacina. A poesia em luto;
como poetisar esses tempos
se nosso povo fenece por minuto?
A vida não é banal, a vida é tudo.
Alvaniza Macedo
17/03/2021