Belas frases construídas por Edjar Dias de Vasconcelos.
Não é possível sonhar com a justiça quando as leis forem construídas pelos verdadeiros marginais do poder.
Todo pobre que tem complexo social da sua pobreza contempla seus dominadores.
O verdadeiro dominado ideologicamente, sonha com a possibilidade de ser capataz quando não consegue ser nem mesmo um carregador de chicote.
A felicidade é uma luz incandescente que ilumina o infinito fazendo o azul ficar muito mais azul.
Imaginar algo além da materialidade do corpo e do desenvolvimento da cognição é como predestinar a intuição no grande delírio da reflexão.
O sapiens é sua replicação contínua, nada além dos elos repetidos na destinação eterna da célula mater.
Muito difícil entender o princípio da incausalidade o efeito da anti causa, a materialidade como produto da anti matéria, a origem teve seu nascimento na anti causa, motivo pelo qual tudo que existe não tem existência.
Sonhar é sempre a possibilidade de afirmar o desejo negado na memória reconstruída em cada ato predestinado.
O que é a mimética imaginada em um cérebro obscuro, o mundo do ponto de vista de sua individualidade é a sua memória negada.
Haverá um dia que nada será compreensível, quando cada pessoa perder a estranha forma de entender o mundo.
O que devo dizer a você a respeito da minha essência, tudo que sou tão somente a minha construção permanente.
Há algo na natureza do meu ser, tudo que posso afirmar o que sou, a permanente negação de tudo que não consigo ser.
Você não é o brilho da minha alma, isso pelo fato que não tenho substrato, tudo que sou, a fantasia elaborada por meio da linguagem.
O verdadeiro erro epistemológico é a mentira elaborada com o propósito de construir a verdade propositada na mentira refletida, como hermenêutica ideológica objetivando tão somente o engano.
Nada é mais incompreensível que o desejo da racionalidade objetiva como se fosse possível o entendimento da compreensão filosófica fenomenologicamente.
O que é a verdade como método psiquiátrico, apenas a vontade de representar a ideologia como forma de domínio.
O sujeito e o objeto, têm a mesma natureza cultural, de tal modo, é o entendimento separado da subjetividade, o saber produto da cultura mimetizada na mente como representação da identidade.
A verdade é a mente estruturada, deste modo, o homem é o seu cérebro, a memória é a consubstancialidade sintética, assim sendo, o cérebro é a representação cultural imposta a estrutura cognitiva, levando o homem ser exatamente o anti domínio da memória.
Edjar Dias de Vasconcelos.