UM LIXO NO LUXO
Sentado num luxuoso sofá
Observava o vazio da sala
E o silêncio era barulho.
Olhava as roupas caras ao corpo,
O glamour da casa e dos móveis
E um vazio no peito.
E a riqueza não arrancava sorriso
E ficou claro do que era preciso
Para sorrir,
O ápice não era somar e sim, dividir.
Um lixo no luxo
Esse era o reflexo no espelho.
Há riqueza que é nobreza!
Porém,
Há riqueza que não passa de pobreza.
E a partir daí,
Revestiu-se de ações
De boas ações
E descobriu-se rico
Rico de bens imortais.
Ênio Azevedo
Sentado num luxuoso sofá
Observava o vazio da sala
E o silêncio era barulho.
Olhava as roupas caras ao corpo,
O glamour da casa e dos móveis
E um vazio no peito.
E a riqueza não arrancava sorriso
E ficou claro do que era preciso
Para sorrir,
O ápice não era somar e sim, dividir.
Um lixo no luxo
Esse era o reflexo no espelho.
Há riqueza que é nobreza!
Porém,
Há riqueza que não passa de pobreza.
E a partir daí,
Revestiu-se de ações
De boas ações
E descobriu-se rico
Rico de bens imortais.
Ênio Azevedo