O sorriso do vosso encantamento.
Apesar de tudo, amanhã o sol vai renascer, haverá um novo clareamento, você será o brilho da vossa luz.
A incandescências do seu sorriso.
Sei que neste instante, o vosso substrato exceção, há no ar uma onda, essencialmente metafisicada, entretanto, será superada.
Deste modo, você o encantamento dos seus lábios, a beleza dos seus olhos.
Com efeito, são os grandes sinais, a sua misericórdia a vossa contemplação.
O esplendor da face do seu rosto, a doçura do vosso indelével afeto, inefável encantamento, apolínia como uma flor produzindo perfume, uma rosa desabrochando pétalas de ouro.
É deste modo, a vossa grandeza, a mimetização da sua essência, consubstanciada a sua superioridade.
Tudo será a vossa exuberância, a sua linguagem, este mundo a mais apofântica dignificação.
As suas ilusões superadas, prefigurando a vossa consciência, apodítica sapiência.
Uma nova ideologia, este é o nosso mundo, olho para o chão sinto no infinito o azul levando a vossa pessoa ao trono dos deuses.
As vossas figurações, não podemos acreditar em trovões, outras instituições temos que inventar, sendo você a institucionalidade recriada.
Viver esse delírio e não ser esquecida, fugir da cegueira epistêmica, a definição das proposições.
Tudo é fascinante, as novas ondulações, até mesmo a vossa idiossincrasia, não parar de inventar, motivo pelo qual você suas proporções.
Hoje dignificada como ser, não precisa esconder, o vosso mundo a maior magnitude.
Entretanto, quando a liberdade brilhar, você será muito feliz, incomparavelmente, hermeneuticizará com sabedoria a nova canção.
Vai surgir a liberdade, o seu o sorriso como letras graúdas a vossa pessoa a sua melodia, a madrugada despertando o vosso encantamento.
O sofrimento vai passar, o amor não será reprimido, tristeza não repetirá,
um novo tempo será inventado.
A felicidade vai brilhar, você será a heurística poesia, o infinito vai clarear a vossa beleza, viverá a nova vida, seu coração sentirá o brilho da luz definindo suas emoções no futuro da vossa essência.
A sua pessoa a florescência do infinito reconstituído.
Edjar Dias de Vasconcelos.