Está nos rastros que apontam o destino
ou na poeira ainda suspensa
Está nos ecos que reverberam
e no silêncio incômodo da voz que se calou
Está nas mãos trêmulas que seguram o filho pela primeira vez
e na insegurança de quem solta o rebento para o seu voo solo
Está no sorriso de esperança, no leito de dor
e na pequena fé que molha os olhos em oração
Está implícita no amor emoldurado nas fotos do Instagram
e escancarada no desprezo in loco no apagar dos flashes
Está nas reticências de um poema de amor
ou nas manchetes garrafais do furo de reportagem
Está no livro sagrado ou na revista de celebridades
na ficção que distrai, na poesia que acalma, na autoajuda que engana
Está na esquina, no outdoor ou pregada nos postes
está na tela de LED, nos intervalos e merchandising
Está nas verdades ditas após cinco doses ardentes
e nas inverdades contadas com olhar piedoso
Está no coração que aperta quando não pode dar o socorro
e na sombra amarela do sorriso plástico que estende a mão
Pode estar nos sonhos, na canção do rádio às 10 da manhã
e na cena mais patética daquele filme bobo que te fez chorar
Está ali fora, neste sol de um domingo de setembro
no canto dos pássaros e no amarelo da flor do ipê
Aos que sonham acordados
e trazem poesia na alma
ou na poeira ainda suspensa
Está nos ecos que reverberam
e no silêncio incômodo da voz que se calou
Está nas mãos trêmulas que seguram o filho pela primeira vez
e na insegurança de quem solta o rebento para o seu voo solo
Está no sorriso de esperança, no leito de dor
e na pequena fé que molha os olhos em oração
Está implícita no amor emoldurado nas fotos do Instagram
e escancarada no desprezo in loco no apagar dos flashes
Está nas reticências de um poema de amor
ou nas manchetes garrafais do furo de reportagem
Está no livro sagrado ou na revista de celebridades
na ficção que distrai, na poesia que acalma, na autoajuda que engana
Está na esquina, no outdoor ou pregada nos postes
está na tela de LED, nos intervalos e merchandising
Está nas verdades ditas após cinco doses ardentes
e nas inverdades contadas com olhar piedoso
Está no coração que aperta quando não pode dar o socorro
e na sombra amarela do sorriso plástico que estende a mão
Pode estar nos sonhos, na canção do rádio às 10 da manhã
e na cena mais patética daquele filme bobo que te fez chorar
Está ali fora, neste sol de um domingo de setembro
no canto dos pássaros e no amarelo da flor do ipê
Aos que sonham acordados
e trazem poesia na alma