Não existe mudança no mundo sem revolução cognitiva, apenas a Filosofia possibilita uma revolução da cognição.

Não tem saída não há perspectiva, a nação é abobada, não é possível uma revolução institucional na democracia com um povo analfabeto.

Qual o futuro do Brasil uma nação de abobados acreditando em fantasias, o mundo só evolui quando o povo tem cultura epistêmica.

Fundamental o entendimento de Marx, Darwin, Nietzsche, Freud, Heidegger, Sartre, Adorno, Horkheimer, Habermas, Foucault, Deleuze, Derrida e Lyotard.

Quem não compreender tais acadêmicos não compreende o mundo, não desenvolve a cognição.

Por outras palavras transforma-se em abobado, não se trata de preconceito, a realidade é deste modo, é possível chegar a genialidade estudando o pensamento de poucos acadêmicos.

É fundamental o entendimento da Filosofia em sua complexidade, a Filosofia liberta, sobretudo, a Filosofia moderna, contemporânea e pós contemporânea.

Quem não compreende os fundamentos do marxismo, não consegue entender o mundo, desenvolve o mimetismo de sendo comum metafísico.

Darwin mostra cientificamente, todas formas de vida remontam a um DNA mater, todas espécies resultaram do mesmo DNA, tudo na natureza é um grande parentesco.

O homem só é sapiens pelo fato que conseguiu ficar bípede e desenvolveu a linguagem, se não fosse a cognição o homem viveria do instinto, exatamente igual ao chimpanzé, com mesmíssimo DNA.

Sem Nietzsche é impossível o desenvolvimento da hermenêutica crítica, a verdade é uma invenção ideológica objetivando o domínio do homem pelo homem, estabelecendo as classes superiores.

Freud ajuda o indivíduo perceber a lógica do funcionamento do cérebro, como a inconsciência funciona como consciência sem a percepção da cognição.

Heidegger mostra a verdadeira finalidade da vida, do mesmo modo, Sartre, o homem é seu projeto político, desenvolvido pela classe dominante, a liberdade é o brilho da escolha condenada, na perspectiva do capitalismo.

Adorno e Horkheimer mostram a razão instrumentalizada, completamente cega, o que percebe o homem não é a construção do bem estar social, tão somente a dominação econômica, entretanto, a dominação é a utopia instrumentalizada.

Habermas, a razão é de fato instrumentalizada, cega, entretanto, qual a saída, a não ser o equilíbrio entre os opostos, a negação do socialismo e do neoliberalismo.

O caminho do desenvolvimento econômico, efetiva-se por meio do social liberalismo, o capitalismo para todos, crescimento econômico com a divisão da renda.

Foucault o domínio econômico fruto do liberalismo econômico, hoje neoliberalismo, no entanto, o entendimento analítico da sociedade, sempre parcial, subjetivo, ideológico, efetiva-se na perspectiva histórica.

Todo aquele que recusar o domínio é excluído sem perspectiva existencial, o homem é vigiado para ser eliminado quando não aceita a ideologia do domínio, motivo pelo qual o pobre é reacionário.

Deleuze, o conceito não corresponde a realidade propositada, de tal modo, a impossibilidade de entender a realidade, assim sendo, o conceito é a representação do engodo, as proposições não representam a linguagem epistêmica.

Derrida o cérebro é formatado por uma memória logocêntrica, levando o homem ser o seu cérebro, o homem é fruto do seu meio linguístico.

Com efeito, o entendimento do mundo depende da ideologia de cada cérebro, o homem não consegue superar o princípio de identidade, para o entendimento do mundo razoavelmente neutro.

Por último Lyotard o desenvolvimento dos grandes discursos como construção de opressão, a meta linguagem, o convencimento é fruto da manipulação e não da realidade em si, deste modo, a construção da anti razão como perspectiva da dominação econômica por parte da burguesia.

Portanto, sem entender esses grandes gênios não é possível compreender o mundo, o mundo só será transformado quando for compreendido.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 24/02/2021
Reeditado em 24/02/2021
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