CRIATURAR-SE
CRIATURAR-SE
Quantas almas penadas dentro delas são guardadas
Com infinito e insensato zelo por criaturas amigas
Vegetativas do medo. Quantos espíritos indefinidos
Fazem a festa fazendo-se de amigos dentro deles???
E elas, essas criaturas que se fazem de vítimas, são
Realmente vitimadas por eles. Os costumes aziagos
Repetem-se sem que identificassem neles e fossem
Eles a coisa mais natural do mundo subterrâneo.
Nele trafega alguém ou algumas almas penalizadas
De antiga mente pelo carma diverso que orienta
Ações nefastas como se fossem versos. Agem sim
Conforme orienta ações com convicção de estarem
Sempre certas. Tudo inquestionável nelas, tudo
São certezas que justificam suas asperezas. Por q
Essas nunca se fazem visíveis??? Como se mais
Caminho fosse para a diversão mal assombrada
Dos vizinhos??? E ela, a senhora senhoria das
Tradições assombrosas prolefera no lixo materno
Das parantelas como se fosse rainha das gamelas
De toda a gente. Por que compartilhar o quinto
Dos infernos do desassossego como se dormir
Na cruz fosse ninar o travesseiro e nele o melhor
Caminho a seguir??? Ser soberana desse lugar
De dor e desespero é algum prêmio concedido
Por um lar doce lar de hienas??? Não se admire
Se alguns frutos da progênie, criados como se
Fossem queridos filhos, se abduzirem para lá
Longe desse encanto desencantado. Por que
Suas expectativas foram traídas e não há
Outro jeitinho brasileirinho senão sair de
Vez e de perto dessa proximidade camuflada
De afeto que devora a alma e todas as suas
Melhores expectativas!!!