A triste história de um valentão que transformou-se em um coelhinho.

Metáforas, metáforas, metáforas.

Onde está o valentão, transformou-se em cordeiro, que legal, era tão bravo, é que lá do alto do campo, está vindo um leão, outros leões?

Do outro lado do mato, águias famintas, uma, duas, coletividades, o cordeiro mimetizou-se em coelho.

Águias adoram coelhinhos, que belo jantar, saboroso o vosso petisco, o coelho tremendo, escondido em uma moita de capim debaixo de uma árvore.

Olha está vindo o gado, vai comer o capim, pobre coelho ficará exposto, então começa a rezar pedindo proteção a Deus.

Qual é o problema, na outra encarnação, a principal águia era coelho, e o coelhinho em referência era águia.

Então o coelho pediu a águia não me coma, tenho filho para cuidar, águia simplesmente respondeu, recorda do passando, como fui tratado, reencarnei estou aqui, preciso lhe comer, o meu saboroso jantar.

Os leões quando viram o cordeiro transformado em coelho, disseram muito pequeno, deixem as águias comerem.

O coelhinho chorava, chorava, rezava, Deus não escutava, será que vou transformar em coco de águia.

Na outra vida era valentão, poderoso como qualquer leão, que triste fim, a história de um bicho cruel.

A metamorfose do destino de quem sempre foi impiedoso quando era águia.

Metáforas idiossincráticas da pós contemporaneidade.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 12/02/2021
Reeditado em 12/02/2021
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