UNIVERSOS PERVERSOS

Cada cabeça, um universo,

Cada universo, uma disparidade de monstruosidades,

Cada monstruosidade, uma leve demonstração de ternura,

Cada ternura, uma diversidade de sentimentos,

Cada sentimento, uma expressividade de gestos,

E cada gesto, uma variedade de feridas,

Para cada ferida, uma casualidade de remendos,

Cada remendo, o amargor no âmago da alma,

Cada alma, uma cabeça pensante,

Cada pensamento navega em um universo vasto, inabitado e sombrio,

Que procura agir de maneiras diferentes para as mesmas dores e percas,

Cada cabeça, infinitamente um universo vasto e perverso,

Mas, que se complementa ao se chocar com outras perversidades,

Descobrindo assim, que o pensar diferente faz parte,

Do complemento dessa universidade,

E nessa viagem interestelar de cada unidade,

Segue plainando, o que chamamos de humanidade.