Por aí...
Quando trampuz a esse palco,
transmutando numa nova vida
a vida que já tinha, que já vinha
por aí...
a caminhar,
dispus de pouco,
bem pouco.
Fralda de pano,
talco sem cheiro,
bom leite de peito,
dose infinita de amor. Cresci.
Do que dispus, sendo tão pouco,
era, ainda assim, bom tanto a mim.
Hoje compreendo que o tanto que
ganhei levarei como bom alimento
e sentimento na alma, na forma de
gratidão... e parto... como no parto
em que vim... com a sensação
que a vida continua num novo
palco.
Transponho cantando e sorrindo a
vida que, aqui, tenho, para seguir...
crescendo,
evoluindo,
e vivendo
... por aí.