Farda de moral
Num breve sedimentado afoito suspiro
Árido respirado, intrépido e esgueirado
Formando para chover de sensação não salutar
Atrevendo entre carnes seus ossos em paladar
Mata adentro e o cheiro do vento em salino ferro
Concentração rumava, por saber, jorrava aferro
Era sede de ser, não temperança a sua disposição
Era chover para o barro suplantar seus elos na missão
Suspiros no sentido de resgate, sentindo tristeza
Adentram e galhos estalam, galhadas se quebram
Quando o enquadramento sistêmico amedronta o ser,
Sua ânsia à plenitude sente e se estremece à mercê
O devorador destoa e assim também os pulsos
Proeminentes à frente dos corpos se esticam
Finca na mente o branco imortal do congelamento
Se plantam no chão como as estacas do acampamento
Empreitaste atido na matéria morta de preceitos
A missão fraqueja nos punhos que de valores mal se vestem
Cede o nome se o ímpeto de moral se isola às vestimentas
O ânimo é em lapsos sem ser sequer mesmo ele.