Não seja você o demônio do vosso culto.

Acorda abra os vossos olhos, deixe a escuridão passar, seja metafórico, você precisa renascer, tenha mais esplendor não tome essa pílula contaminada.

Não seja destrutivo a inefável ternura, procure ser assertórico na compreensão da hermenêutica correta.

Consubstancie o entendimento heurístico, busque o mundo apodíctico, sendo essencialmente dialético.

Então contemple a dignificação da psicanálise analítica.

O novo sol precisa brilhar, o infinito voltar a ser azul, compreenda que a ponte está do outro lado do rio, que transbordem as recomendações sintéticas, você tem que caminhar, entretanto, antes necessário acordar.

Que o vosso intelecto seja mais aponfântico, supere a filosofia dionisíaca, não seja platônico, a alma não é socrática.

Deste modo, entenda a vossa estupidez, pare tomar droga, refaça a sua cognição.

Deixe o novo sol nascer, você precisa de incandescência, não fique metafisicando o diabo, deixe de contemplar o inferno, não seja a escuridão da vossa maldição.

As nuvens estão cheias de trovões, os raios são as vossas intuições, você é o anti sal do mundo, motivo pelo qual a sua carne é podre.

Com efeito, você é o fedor deste instante, por favor limpe a sua pele, o vosso corpo é imundo, o seu cheiro é insuportável.

Acorda abra os vossos olhos, deixe de fantasiar-se, veja o outro lado deste caminho, procure refletir você é o próprio inferno.

Não seja estúpido o solo que deseja, absolutamente infértil, a vossa terra não produzirá pastagem, não se faça de gado, ninguém come a sua carne, horrorosa a vossa imagem.

Existe outro mundo, distante da sua imaginação, você não consegue percebê-lo, porque está intoxicado, não instrumentalize a sua anti razão.

O vosso sangue não tem saturação, falta oxigenação ao seu corpo, não percebe que você é a maldição deste mundo.

Procure o paraíso fuja do demônio, seja o brilho do novo sol, a terra será reconstruída, se você não alimentar da pastagem.

Então não sonhe com o vosso delírio, retire a velha roupa do seu corpo, tome a água da verdadeira fonte, coloque em seus pés a nova sandália, contemple a cor do infinito, faça o azul prevalecer.

Deixe o cosmo brilhar.

Edjar Dias de Vasconcelos.