E agora José o reino acabou.
Agora José, onde está mané, escafedeu, quebraram o Brasil, a nação demoliu, o futuro acabou.
Fraudaram a consciência, Torquemada aprontou, a democracia fragilizou,e agora José, o povo não tem perspectiva.
Não era combate, todavia, ideologia, projeto político, armaram um conluio, a toga reinou, os empresários quebraram, o capitalismo faliu.
E agora José seu nome descoloriu, a onda do mar em montanha transformou-se, todo mundo já sabe, a terra secou.
Iludiram a história, a globo engoliu, montaram um arapuca, entretanto, o pássaro foi solto, ainda combalido quer replantar a floresta.
Tudo foi combinado, a moral, imoral, o que estava em jogo o neoliberalismo.
A fantasia do capitalismo rentista, o povo imbecil por um tempo gritou, neste instante chora de dor.
Deste modo, o abobamento, a burguesia sorriu, o vampiro saiu da cova, o sangue exauriu.
Então José a miséria aumentou, o país faliu, nada mais tem sentido, tudo porque José é José, do mesmo modo, mané é mané.
Para onde foi Joaquim, não encontrou a calçada, teve que dormir no meio da rua, antes do frio matá-lo o cachorro comeu.
E agora José o mundo já sabe, foi uma emboscada, vocês deram um nó na gravata, sem paletó, motivo pelo qual os meninos descobriram.
O mundo foi exposto, uma vergonha do alto da montanha outro chefe gritou, a floresta foi destruída, a água do mar invadiu o solo infértil, transformando o deserto em praia do mato.
Destruíram a história, hoje o caminho é incerto, perderam a vergonha, transformaram os adeptos em retardados mentais.
Qual é a esperança, acabaram com os trilhos, jogaram a montanha no fundo mar.
Vocês lisos, lesos e soltos, secaram o olhar das nuvens, o vento parou, a brisa acabou.
Então José ainda pede grandeza pela vossa estupidez, qual a saída tragédia em pobreza.
Edjar Dias de Vasconcelos.