Por Deus!
As lembranças, aos poucos, me matam
Por onde ando me torturam a todo instante
Me tiram a paz, minha alegria e vontade de viver
E uma carga pesada demais para um adolescente
Eu sigo o meu caminho, a minha viagem
Mas todo meu passado segue comigo na bagagem
E, no trajeto, imagens que me perseguem
É uma mistura de dor, revolta, amor e saudade
Sinto que tiraram de mim meus sonhos, minha vida
Sinto que, em algum momento, houve um desvio na estrada
Pois quase sempre não conheço o caminho, apenas sigo
Quase sempre estou só, sem, sequer um amigo. Perdido!
Estou sempre a gritar por um Deus
Mas Ele não me ouve, minha voz é um deserto
Minhas esperanças resistem até quando? Desperto!
Minha alma segue no vácuo desse silêncio sempre fiel!