COMPAIXÃO

Quanto mais “pedras” tu me atiras
Mais retiras de mim, compaixão.
Pois, o meu eu que tu “depredas”,
Por tua fraqueza pede a Deus, de coração.


Não sei de onde vem tanta implicância!
Tuas “pedradas” sem efeito à distância
Fere, muito mais, as tuas “mãos”.

Jamais te ofenderei em meus dizeres,
Ver-te feliz está perfeitamente em meus prazeres,
Pois não há rancor que sobreviva
Nesse luta sempre ativa
De amar sem ver a quem.


Aquiete-se! Não sou seu inimigo
E carrego aqui comigo
A esperança de ver-te feliz.

Sorria meu bem!
Não vale a pena viver de desdém
Muito menos guardar rancor de alguém.


Ênio Azevedo
Luciênio Lindoso
Enviado por Luciênio Lindoso em 24/01/2021
Código do texto: T7167406
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