CANETA E PAPEL NA MÃO !
Caneta e papel na mão,
Eu paro pra pensar,
As vezes faço um borão,
Ou começo a rabiscar.
Começo a compor agora,
Escrevo a primeira frase,
Amasso o papel, jogo fora,
Recomeçar é a base.
Penso, repenso, refaço,
Dar um tempo eu cogito,
Vou nesse compasso,
Pego então o teclado e dígito.
Volto então a escrever,
Me fascino em compor,
Vou tentando descrever,
Consigo me recompor.
As palavras fluem ao vento,
Observo os encantos da natureza,
Não é meu destinado talento,
A natureza compõe por merecimento.
Quero aprender com meu mestre,
A forma mais humilde de compor,
Se eu conseguir passar no teste,
Louvado seja Deus meu professor.
Tú es aquele que me espelho,
O compositor da vida,
Me aprofundo em seu conselho,
Em sua palavra a ser seguida.
Tua palavra é concreta,
Tua voz Santa e correta,
Tua unção me desperta,
És o maior autor e poeta.