Julgando ao próximo matamos a nós mesmo.
Quando apontamos ou julgamos o erro alheio,
Olvidamos de transformar o nosso ser interior.
Pois na vida vemos em espelho o nosso feio.
Que na escuridão de nossos eitos e preceitos.
Maquila-se no ruge rubor dos preconceitos.
Tentando disfarçar os nossos egóicos defeitos.
Bom seria, se no erro visto atentássemos a nós.
E aos nossos erros feitos ou não, inquilinos de nós.
Que na teia de nossos sentir atam, seus cegos nós.
Adoecendo a nefesh, alma humana, carnal.
E impedindo a proatividade de Ruach, o espírito.
E apagando a luz de neshamá, a alma divinal.
Abatendo a vida no mais íntimo de nosso ser.
Eis o porquê: misericórdia quero holocausto não.
Misericórdia é vida no ser, e do amor o apreender.
(Molivars).